O autor Norberto Peixoto fala sobre a percepção de energias do médium. (3 minutos e meio)
O transe ritual, termo que dá nome ao livro, é uma experiência que nos une ao nosso “Eu real” e assim gradualmente vai definindo em nós um novo padrão. É uma oportunidade de desenvolvimento. Sua ação é como uma limpeza de velhos padrões que temos solidificado pela ação do ego. Como diz o autor, “no transe morre a personalidade e nasce o Orixá“.
Neste que é mais um de seus vários livros, o autor Norberto Peixoto explicará o transe ritual sob diversos pontos de vista. O autor explica que o transe do médium é um processo onde o espírito não “entra” no corpo do médium. O que ocorre é um afastamento do corpo etérico e através desse corpo há o encaixe.
Outros assuntos secundários que orbitam o transe ritual são apresentados. Listo abaixo alguns:
O livro finaliza com relatos de experiência mediúnica no terreiro e a relação dos movimentos característicos de cada Orixá exibidos durante certos transes.
Antes da Umbanda, Norberto Peixoto passou pela Doutrina Espírita, Teosofia, Maçonaria. Não conheço o autor e não o acompanho nas redes sociais, mas do que li, pude perceber que domina o assunto.
A QUEM SE DESTINA
É um livro para o umbandista interessado no processo de incorporação. O espírita, o conscienciólogo, o teosofista, o antroposófo não se beneficiarão deste livro pois não encontrará muita novidade. O que temos aqui já é material comum e bem divulgado nesses universos.
ORIGINALIDADE
Mas há novidades sim. Pude anotar ideias originais do autor, como por exemplo:
EDIÇÃO
Pude perceber uma verdadeira vontade do autor em passar seu conhecimento ao leitor mas isso vem com um custo e quero citá-los:
Mas enfim, tudo isso acima é uma mera questão estilística.
HISTORICIDADE
No Espiritismo e em outras correntes se defende que não estamos mais no momento histórico de incorporações inconscientes em que basta dar passividade e o guia (entidade) assumirá. Aqui em “Transe Ritual na Umbanda” percebo uma grande afinidade com isso. O autor dirá que estamos na “era da parceria”. Tenho eu, Paulo, percebido que outras escolas estão caminhando nesse mesmo sentido. É uma tendência que se inicia nos 50. O presente pede o autodesenvolvimento mediúnico que permite incorporações conscientes. Ao meu ver é bom. Ganhamos lucidez de nós e do mundo ao nosso redor. Diminui o teatro, as enganações.
RECOMENDAÇÃO
É um livro positivo que enriquece o universo das obras umbandistas. Um ótimo livro para umbandistas.
“Transe Ritual na Umbanda” tem muitos detalhes e talvez seja muito técnico para alguns leitores. Aos que buscam algo mais introdutório sugiro “Médium: Incorporação não é possessão” de Alexandre Cumino.
Axé! Saravá!
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